Às vezes, quase
sempre, na maioria das vezes, diariamente, nos sentimentos perdidos,
deslocados, extremamente fora dos padrões... Atire a primeira pedra aquele que
nunca quis em algum momento jogar tudo para o alto, chutar o pau da barraca,
arrumar as malas e dizer: “Adeus, “to” fora, chega!”.
Talvez você
esteja passando por isso nesse exato momento ao ler essas linhas, ou passará
daqui a uns dias, meses ou até anos. Um dia meus/minhas queridos (as) leitores
(oras) vocês sentirão uma vontade enorme e monstruosa de sair da situação que
estão vivendo, sentirão perdidos sem saber para onde ir ou vir, sentirá como um
“café forte e amargo”.
Não sou
psicóloga – mesmo achando que levo jeito para coisa – mas penso que é necessário
passar por esses momentos, são neles que nos descobrimos, nos conhecemos e
passamos, a saber, até onde somos capazes de ir. Não digo que é bom sofrer, mas
apenas que podemos encontrar grandes Oásis em nossos desertos. A aprendizagem é
o maior bem que tirarmos dos nossos momentos de aridez.
É normal pensar
que estamos sendo covardes por não enfrentarmos de frente o que nos incomoda.
Mas quem disse que precisamos estar na artilharia de tudo? Há uma frase que diz
que, devemos ser iguais aos rios que contornam os obstáculos que encontra pelo
caminho, eu não sei quem disse essa frase, mas a acho verdadeira. Não é questão
de sermos covardes ou acomodados, mas simplesmente de acharmos outras formas de
contornarmos a situação ou o problema. Para tudo, SEMPRE há uma solução.