sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Há sempre uma solução...


Às vezes, quase sempre, na maioria das vezes, diariamente, nos sentimentos perdidos, deslocados, extremamente fora dos padrões... Atire a primeira pedra aquele que nunca quis em algum momento jogar tudo para o alto, chutar o pau da barraca, arrumar as malas e dizer: “Adeus, “to” fora, chega!”.
Talvez você esteja passando por isso nesse exato momento ao ler essas linhas, ou passará daqui a uns dias, meses ou até anos. Um dia meus/minhas queridos (as) leitores (oras) vocês sentirão uma vontade enorme e monstruosa de sair da situação que estão vivendo, sentirão perdidos sem saber para onde ir ou vir, sentirá como um “café forte e amargo”.
Não sou psicóloga – mesmo achando que levo jeito para coisa – mas penso que é necessário passar por esses momentos, são neles que nos descobrimos, nos conhecemos e passamos, a saber, até onde somos capazes de ir. Não digo que é bom sofrer, mas apenas que podemos encontrar grandes Oásis em nossos desertos. A aprendizagem é o maior bem que tirarmos dos nossos momentos de aridez.
É normal pensar que estamos sendo covardes por não enfrentarmos de frente o que nos incomoda. Mas quem disse que precisamos estar na artilharia de tudo? Há uma frase que diz que, devemos ser iguais aos rios que contornam os obstáculos que encontra pelo caminho, eu não sei quem disse essa frase, mas a acho verdadeira. Não é questão de sermos covardes ou acomodados, mas simplesmente de acharmos outras formas de contornarmos a situação ou o problema. Para tudo, SEMPRE há uma solução.

Termino o texto com as sábias palavras de Caio Fernando Abreu: “Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz."



terça-feira, 4 de outubro de 2011

Realmente, me acontece cada coisa...


Em parceria com o blog Café com Leite: 
http://claudiario-cafecomleite.blogspot.com
 
Definitivamente há coisas que só acontecem com a gente, e se fôssemos parar para escrever com certeza daria um livro enorme. Vejam só que situação cômica: Como pode uma criatura de 22 anos, estudante universitária e que trabalha em um orgão do estado simplesmente queimar-se em uma cafeteira? Pasmem! Foi isso que me ocorreu. Eu simplesmente coloquei a mão sobre a chapa da cafeteira, resultado: Dois dedos queimados, muita dor ( só quem já teve as pontas dos dedos queimados sabe o que estou falando) e muita, mais muita zoação dos colegas de trabalho -sim, porque esse ocorrido foi no setor em que trabalho - e em casa. Além de lidar com a dor, ainda tive que escutar piadinhas (não fiquei irritada com isso, não, até levei na brincadeira). Realmente, eu e utensílios domésticos somos opostos que não podem se misturar.

Essa situação me fez refletir, todos os dias vivemos situações que simplesmente nos tiram da rotina, sai do nosso controle e como conduzir isso? Penso que não vale a pena sair esbravejando só porque  um desavisado pisou em sua unha encravada, ele não sabia e não havia nenhuma placa lá dizendo: “Cuidado, não pise”. Estamos em um período em que a irritabilidade e intolerância estão em seu grau mais elevado, e o que poderia ser uma situação um tanto cômica como “fritar os dedos na cafeteira”, torna-se para algumas pessoas motivo para uma 3ª Guerra Mundial.

Precisamos ser mais tolerantes. Tolerantes com aqueles que estão ao nosso redor. Tolerantes com as coisas que acontece e principalmente, tolerantes conosco. A vida já é difícil demais para sermos tão inflexíveis. Há coisas que acontecem e não há nada o que fazer, não há o que mudar. São nesses momentos que devemos ser mais leves... mesmo que tudo nos leve ao contrário.